O olhar, a luz e o cego... não querer ver o que me faz ver. O branco é a luz e o preto a sombra, sem luz não vemos as cores. Os olhos que muitas vezes são vistos como a janela da alma, através dos quais se vê a beleza do mundo, estão ausentes. Por quê? Não existe a beleza? Talvez a vontade de não ver.
Estou convencida que essas obras correspondem de alguma forma, aos meus próprios sentimentos. É como se meu trabalho me respondesse: “decifra-me ou te devoro”.
Decifra-me ou devoro-te, 2007 - Nove obras de 31,3 x 36,5 cm - Costura e têmpera s/ tela
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